Fantasia Capao Gay

Contents:

• Jô SOAR E CAPãO GAY PEARAM A HOMOFOBIA MUO ANT DA MARVEL
• DE CAPãO GAY A REIZHO: 5 PAPéIS ANTOLóGIS Jô SOAR
• ‘CAPãO GAY’ FOI UM DOS PERSONAGENS MAIS MARNT Jô SOAR
• Jô SOAR RIDICULARIZAVA O BRASIL REAL CAPãO GAY, GENERAL E REIZHO
• CAPãO GAY
• CAPãO GAY
• FANTASIA CAPãO GAY
• AS LOUS AVENTURAS DO CAPãO GAY E OS RENEGADOS DO MOVIMENTO TRADICNALISTA GAúCHO.

Jô SOAR E CAPãO GAY PEARAM A HOMOFOBIA MUO ANT DA MARVEL

Criado há 40 anos para o "Viva o Gordo", humorísti que o artista andava e trelava na Globo, o Capão Gay se tornou um sucso arrebatador em todo o país. Com s llant preto sobre um molo agarrado e r--rosa, adornado por acsórs pérolas, plumas e uma másra purpurada, o Capão Gay era um super-herói homossexual, um "fensor das morias, ntra as tiranias", que aparecia para bater os crim e as jtiças para os quais "não havia um homem nem uma mulher para rolver".

Hoje, sua ntribuição para a luta LGBTQIA+ é certamente discutível, mas num ntexto o o Brasil dos anos 1980 –déda em que a epimia Aids palhou srmação, em que ondas homicíds gays e travtis tomaram pais e em que reportagens TV registraram gente dizendo que "tem mais é que assassar mmo"–, o Capão Gay levou a muas famílias brasileiras o s primeiro ntato claro a homossexualida. Mais que isso, ele equência enentava tipos que jtamente repetiam discursos homofóbis –image o nó na beça quem pensava igual e, repente, se via refletido nos vilõ do programa. O Capão Gay tha ada um quê filme B, trash.

DE CAPãO GAY A REIZHO: 5 PAPéIS ANTOLóGIS Jô SOAR

E se o brâni ntava "não sonhe, seja", o brasileiro dizia "gay quer ser alegria".

O Capão Gay tha língua pra, ava rosa, não nseguia nter a emoção e reforçava a iia da bicha folclóri.

‘CAPãO GAY’ FOI UM DOS PERSONAGENS MAIS MARNT Jô SOAR

É rzir e simplifir mais o que é a homossexualida. Ajudou a lar no imagár popular um só tipo homem gay?

Jô SOAR RIDICULARIZAVA O BRASIL REAL CAPãO GAY, GENERAL E REIZHO

Mas havia também uma lição por trás –que, 30 anos pois, ada não foi aprendida por gente o Marcelo Serrado e s Crô ou Plo Betti e s Téo Pereira, paz extrapolar o lugar-um chaveirho madame, bicha fútil ou gay lido. Ess exageros todos eram ados pelo Capão Gay jtamente para chor os vilõ –e, por tabela, os pectador– a diversida um novo tempo, para dizer que tudo bem ser gay.

Ver isso lado a um homossexual era uma boa novida.

CAPãO GAY

No fim, o importante mmo era que o Capão Gay Jô Soar rolvia os problemas e salvava o dia, entoando uma ada atual músi-tema –"abaixo o machismo enstido, seja logo alegre e assumido".

Carlos Suely (Eliezer Motta) e o Capão Gay (Jô Soar) (Globo/Reprodução). Entre as atuaçõ mais emblemátis tão o Capão Gay, um super-herói homossexual; Reizho, um monar sempre reclamando dos problemas do reado, altas dos ironia a políti; e Zé da Galera, torcedor que ligava para o téi da seleção brasileira futebol e pedia ‘Bota ponta, Telê!

CAPãO GAY

Capão Gay. Personagem que hoje seria nsirado polimente rreto, Capão Gay era um super-herói homossexual que ava um uniforme r--rosa e andava sempre apanhado s fiel cuiro Carlos Suely (Eliezer Motta). Capão Gay e s cuiro Carlos Suely (Eliezer Motta) (Foto: TV Globo/Divulgação).

FANTASIA CAPãO GAY

Quem viv a déda 1980, certamente u muas risadas o icóni ‘Capão Gay’, o super-herói homossexual que ava um uniforme r--rosa e andava sempre apanhado s ajudante Carlos Sueli (Eliezer Motta), terpretado por Jô Soar, no programa “Viva o Gordo”, primeiro humorísti andado exclivamente por Jô na TV Globo.

AS LOUS AVENTURAS DO CAPãO GAY E OS RENEGADOS DO MOVIMENTO TRADICNALISTA GAúCHO.

“E aí, o Borjalo [Mro Borja Lop], que era o diretor artísti na épo, rtou, disse ‘não po, não po porque o ernador Brasília é o ronel gay, e isso vai dar um problema’. A gente não po falar políti, aí faz uma críti social falando a favor do movimento gay e também não po? ‘Borjalho, ô, querido, vou querer ‘pear’, po ixar o Capão Gay, me rponsabilizo'”, rerdou.

Eu sou o ronel gay. Entre os tipos marnt que viv nsa épo, tão o Reizho, sempre às voltas os problemas do reo, uma sátira à suação políti do país; o Capão Gay, super-herói homossexual que ava um uniforme r rosa e andava sempre apanhado s ajudante Carlos Sueli (Eliezer Motta); e o Zé da Galera, que ligava para o téi da seleção brasileira futebol e pedia “Bota ponta, Telê!

O Capão Gay, que, a s modo ritural pelho torto, ridicularizava a homofobia daquel dias, nvivia lado a lado figuras o o Reizho, monar dimuto que exibia ego gigant e punha o humorista joelhos em cena, sfilando problemas muo semelhant aos do Brasil real.