Poia gay é ficção gays e simpatizant? Para a poia, quanto menos plementos e pendurilhos — opa! —, melhor. Na verda, o que importa mmo é se a poia é qualida. A poia do amerino-glês T. S. Elt e do brasileiro Carlos Dmmond Andra é heterossexual? Talvez seja. Mas crítis qualifidos a examam ste ponto vista? Não.
Contents:
- LGBTQ+ NA LERATURA: CONHEçA 8 ESCROR GAYS BRASILEIROS
- AUTOR BRASILEIRO LANçA PRIMEIRO ROMANCE éPO GAY
- QUEM é OCEAN VUONG, POETA GAY QUE SPIROU O DIRETOR 'ME CHAME PELO S NOME'
- POIA GAY BRASILEIRA
- PASOLI, CRISTãO, GAY E MARXISTA, EXPRSOU SUA GENIALIDA NA SUBVERSãO
- GAY ASSUMIDO E SEM MEDO PRAR BRIGAS: CROR LúC CARDOSO é RESBERTO E TEM DIáRS REEDADOS
- EM "UM HOMEM Só", CROR REFLETE SOBRE O ENVELHECIMENTO E SOLIDãO DO HOMEM GAY
- A VIA CCIS DO CROR GAY
LGBTQ+ NA LERATURA: CONHEçA 8 ESCROR GAYS BRASILEIROS
Conheça a riqueza da leratura LGBTQ+ brasileira s 8 talentosos cror gays. Explore suas obras e mergulhe em narrativas envolvent que celebram a diversida e a experiência queer. * escritor brasileiro gay *
A leratura LGBTQ+ sempenha um papel sencial ao dar voz e visibilida à unida gay. No cenár lerár brasileiro, enntramos cror talentosos que exploram sensibilida e ragem as experiências e vivências da intida gay. Nte artigo, aprentaremos 8 cror gays brasileiros cujas obras são verdairas joias lerárias.
A leratura LGBTQ+ é um paço exprsão e ristência, e s 8 cror gays brasileiros nos nvidam a mergulhar em narrativas enriquecedoras e emocnant. Suas obras são um reflexo da diversida e da força da unida gay, trazendo à tona histórias que tom o ração e expanm horizont.
AUTOR BRASILEIRO LANçA PRIMEIRO ROMANCE éPO GAY
Na semana da 21ª Parada Gay São Plo, um pequeno retrato da produção lerária homossexual do país. * escritor brasileiro gay *
Apar sempre haver boatos sobre a orientação sexual do tor, somente no ano passado houve a nfirmação sua homossexualida quando, por me da Lei Acso à Informação, foi aberta uma rta-nfissão le para o também cror Manuel Banira.
Gaúcho, gay assumido, cror, jornalista, poeta e oposor da dadura civil-ar, Ca Fernando Abr foi perseguido e se exilou na Europa. O livro ntos “Morangos Mofados”, 1982, é nsirada a obra-prima do tor, mas é em “On Andará Dulce Veiga”, que a homossexualida é tratada forma pecífi. Ela crevia ficção, mistér e prcipalmente sobre homossexualida fema e erotismo.
É ex-semarista e assumiu ser homossexual quando o Ato Instucnal nº 5 (AI5) tava em vigor no país, durante a Dadura Civil-Milar, o que lhe fez sair do país para ir morar na Califórnia, nos Estados Unidos. Quando voltou ao Brasil, foi um dos fundador do primeiro gpo anizado ância homossexual: o gpo Somos, na déda 1970. Escrev diversos livros adêmis o “Devassos no Paraíso: A homossexualida no Brasil, da lônia à atualida”; Foi lunista da revista homoeróti G Magaze e, até 2005, atuou o diretor da ofica lerária do SESC.
QUEM é OCEAN VUONG, POETA GAY QUE SPIROU O DIRETOR 'ME CHAME PELO S NOME'
“Você po imagar alguém o , tersado em tudo o que é humano e, portanto, tive a cursida ver o que era o amor não heterossexual; tive umas pous e não satisfatórias aventuras homossexuais”, disse ele, que foi sado uma mulher anos pois. “Um Homem Gasto”, datada 1885, Ferreira Leal, também poria ser a publição pneira ssa temáti no país, o afima o Doutor em Letras Anton Pádua Dias da Silva no artigo “A história da leratura brasileira e a leratura gay: aspectos tétis e polítis”. Gaúcho, gay assumido, um dos melhor amigos Clarice Lispector, ele lutou ntra a dadura, foi perseguido e chegou a se exilar na Europa.
“Morangos Mofados”, livro ntos lançado em 1982, po ser nsirada a obra-prima do tor, mas é em “On Andará Dulce Veiga”, um tanto tobgráfi, que a homossexualida é tratada forma mais clara. Em entrevista à Playboy, em março 1980, o tor clarou já ter se relacnado homens e, bem, o tema homossexualida sempre teve prente em algumas das produçõ le. Na semovela “Dona Shá e o Filho Padre”, por exemplo, um dos personagens centrais é gay.
1 - Ca Fernando Abr, poeta brasileiro cujos textos se nstuiam no reprodução fotográfi ntemporanea, e saído do armár assumidamente;2 - Walt Whman, poeta ameri, que tornou-se mais famoso após as caçõ no filme socieda dos poetas mortos;3 - Osr Wil, cror irlandês e um dos mar expoent da leratura mundial era do balaba, chegando a ser nnado a 2 anos prisão por eter "atos imorais rapaz";4 - Patrick Whe, cror straliano e prêm nobel leratura em 1973, era um homossexual mais retraído, temendo cliva que sua opção sexual o nnasse a solidão. 5 - Marcel Prot, um dos mar cror da França, homsexual assumido, tratava a homosexualida abertamente em sua obra, o no romance Sodoma e Gomorra;6 - Tman Capote, o polêmi tor amerino teve uma vida nturbada, e foi o criador do gênero romance não-ficção;7 - André Gi, nobel leratura em 1947, era homossexual e perasta assumido; 8 - Tomas Mann, o cror alemão é tido o um dos mar romancistas do século XX, e so s amor não rrpondido por Pl Hherenberg.
POIA GAY BRASILEIRA
9 - Edward rpenter, o poeta glês era socialista ante políti, e foi um dos primeiros ativistas homosexuais;10 - Alice Walker, a crora amerina que crev "A r púrpura", transformado num dos mais belos film Steven Spielberg, manteve um relacnamento Tracy Chapman. Gay, Marko nasc em 5 abril 1952 e foi um dos nom mais fluent da moda brasileira.
Nse sentido, a Poia Gay Brasileira traz uma antologia cuja tenção é jtamente rnir poemas temáti LGBT produzidos por cror brasileiros. Negro e homossexual, o artista teve que enentar os prenceos – racismo e homofobia – e todos os perlços para ser quem era. "Um cupido sem ração", Gui Ribeiro, aprenta a emocnante história um sal fictíc LGBTQIA+Recém-lançado pelo promissor cror brasileiro Gui Ribeiro, o livro "Um cupido sem ração", trata-se do primeiro romance épo gay.
São 127 poemas 44 tor, o Carlos Dmmond Andra, Ca Fernando Abr, Hilda Hilst, Lúc Cardoso e Angéli FreasPoia gay é ficção gays e simpatizant? Amanda Machado e Mara Moura anizaram o livro “Poia Gay Brasileira — Antologia” (Machado e Amarelo Grão, 287 págas).
PASOLI, CRISTãO, GAY E MARXISTA, EXPRSOU SUA GENIALIDA NA SUBVERSãO
Estaria implindo a homossexualida, a alegria ser diferente do que se stuma tratar o regra, o isa normativa? A poia da antologia, mmo a sbragadamente gay, tem qualida, até alta qualida. O amor tem sexo — só que múltiplos, Gay Brasileira — Antologia (Amanda Machado e Mara Moura, 287 págas)Toda forma amor vale a pena — s que os parceiros sejam livr e o relacnamento não seja forçado, que os divíduos não se stam vlentados.
A poia fi mais ri quando clui — e, no so, não rpora o igual, e sim o diversida (não há uma unida rigorosa entre as poétis arroladas em “Poia Gay Brasileira”) — e não anizadoras mencnam a letânea “Poemas do Amor Maldo”, anizada por Gasparo Damata e Walmir Ayala, em 1969 — nos tempos do AI-5. Entretanto, o os tor não explicam a temáti gay, quiçá vido aos anos chumbo, Amanda Machado e Mara Moura sugerem que a obra recém-lançada, que sai efetivamente do armár ao falar “do amor entre psoas do mmo sexo”, é a “primeira antologia poemas gays brasileira”. amém“Rapto” é apontado o o úni poema Carlos Dmmond Andra no qual a homossexualida se faz prente.
GAY ASSUMIDO E SEM MEDO PRAR BRIGAS: CROR LúC CARDOSO é RESBERTO E TEM DIáRS REEDADOS
Escror, telectual e ceasta, Pasoli foi cristão, marxista e gay e produziu uma obra icôni que, quatro dédas pois do s assassato, permanece o um imã para o engajamento na arte e na transformação da socieda. Na treia em Roma do filme, centrado na história um fetão e uma prostuta, um gpo neofacistas promov uma maniftação ntra o diretor, visto o imoral e atado por ser homossexual.
E um tor ou tora homossexual ou trans precisa necsariamente ser renhecido em tal gaveta, mmo que sua leratura trate outros temas? Além um lossal e brilhante clássi fundador da leratura morna amerina, Moby Dick é também pleno em tensõ homossexuais subcutâneas ou mmo diretas. Sendo o própr tor homossexual, o livro é pleno em metáfora e simbolismo em muos sentidos da própria sexualida reprimida na difícil épo vivida por Melville.
EM "UM HOMEM Só", CROR REFLETE SOBRE O ENVELHECIMENTO E SOLIDãO DO HOMEM GAY
Uma das mais vendidas toras brasileiras (sendo a primeira a atgir a mar um hão exemplar, em 1970), tendo mais 36 livros censurados durante a dadura, Cassandra Rs tratava sem pudor temas erótis, pecial staque para a homossexualida fema. O longo poema publido pelo poeta amerino Allen Gsberg em 1956 não só fundou a chamada Geração Beat o a própria noção formal ntracultura – em um épi que, ao retratar as dor, aventuras, loucuras ss panheiros geração, retratou também a realida homossexual do própr tor e ss amigos.
A VIA CCIS DO CROR GAY
Gsberg afirma no poema a própria homossexualida prazer, assim o sendo parte sua saú. Com um dos mais impactant e icônis versos abertura em um dos mais important poemas do século XX, Uivo afirmou o sejo gay ulho e força, em uma obra-prima da leratura amerina e universal. Escro no nservador ntexto da déda 1950 por um tor negro, gay, ante e profundamente telectualizado, Gvanni maru o cenár amerino a história um homem dividido entre um amor homossexual forte porém trági e o amor aceo uma mulher.
Um mtre do “realismo sujo” cubano, Pedro Juan Gutiérrez (tor Trilogia Suja Havana, entre outros clássis) nta em Fabián e o Caos uma experiência tobgráfi, spirada na vida um gran amigo s fância, um pianista brilhante e tímido, crcendo enquanto homossexual no ntexto perseguição da revolução cubana. Denunciando a perseguição ntra os gays no ntexto cubano, Gutiérrez novamente afirma as ntradiçõ da revolução o a própria clemência e o brilhantismo s tilo. Para além do retrato mulher homossexuais, o livro se aprofunda em diversos aspectos das intidas e dilemas do femo hoje, prcipalmente no que diz rpeo à expansão dos padrõ, das tturas, dos tab e do que é tabelecido o ser mulher – e amar, e sejar, e se relacnar.